Litigar nem sempre é o melhor caminho. Depois de quase 40 anos atuando na área de resolução de disputas, essa é uma das convicções mais sólidas que levo comigo. Neste artigo, compartilho algumas reflexões sobre habilidades que acredito que o advogado precisa, cada vez mais, desenvolver para negociação.
E se a sua empresa pudesse recorrer a uma nova estratégica para resolver disputas, que não dependesse do Judiciário, sem perder tempo, energia ou mesmo sua reputação no meio do caminho?
A mediação como forma de resolução de conflitos empresariais no Brasil ainda se encontra em estágio de amadurecimento que vem se intensificando substancialmente nos últimos cinco anos, ou seja, após os adventos do novo CPC e da Lei de Mediação, ambos os estatutos promulgados em 2015.
Após mais de trinta anos de prática como advogado e líder de projetos e equipes em grandes escritórios, resolvi agregar novos desafios à minha vida – sair da famosa “zona de conforto”; decidi construir uma nova trajetória profissional como mediador (“peace maker”), o que, com o passar dos anos, se tornou para mim uma nova paixão.
Escrevi um artigo anterior a este onde muito brevemente introduzi o tema do “DSD” – um acrônimo do termo Dispute System Design cunhado por professores de Harvard para emoldurar um feixe de técnicas e métodos desenvolvidos de forma customizada para solucionar casos complexos seja pela sua natureza, seja pelo número vultoso de partes e interesses envolvidos.